São muitas as dúvidas que surgem
Ao tentar desvendar o teu mistério
Toda a sorte, toda a solução urgem
Mas não chegam ao Sul hemisfério
São muitas as razões de tal destino
Mas nenhuma capaz de justificar
Toda esta miséria, dor e desatino
Que muitos insistem em mistificar
São muitas as vozes que clamam
Gritos de dor e angústia silenciados
Desesperos que no teu peito inflamam
Esperanças em ritmos cadenciados
São muitas e profundas as incertezas
Diversas e vagas as dissertações
Sobre um futuro vago em certezas
Que arrancam das almas as ilusões
São muitas as riquezas que escondes
No fundo desta tua misteriosa alma
Cobiça de Reis, Nobres e Condes
Mas a tua grande dor ninguém acalma
São muitas as famílias do teu Lar
Longe desse teu almejado conforto
Contrariados por assim te abandonar
À busca de um estranho bom porto!
Waldir Araújo
Wednesday, March 15, 2006
Tuesday, March 14, 2006
BOLAMA, MEU AMOR!
Bela és, infinitamente
Nobre, de nome e passado
Hoje, morrendo lentamente
Ontem, a capital do Estado
Bolama, meu amor
Terra de lendas e glórias
De amor, tragédia e dor
E das mais diversas histórias
Palmeiras por toda a ilha
Lindas serenatas ao luar
Mistérios da terra maravilha
Encantos mil num só lugar
Bolama, meu amor
Rever-te assim decrépita
É tristeza, mágoa e dor
E saudades da capital épica
Waldir Araújo
Nobre, de nome e passado
Hoje, morrendo lentamente
Ontem, a capital do Estado
Bolama, meu amor
Terra de lendas e glórias
De amor, tragédia e dor
E das mais diversas histórias
Palmeiras por toda a ilha
Lindas serenatas ao luar
Mistérios da terra maravilha
Encantos mil num só lugar
Bolama, meu amor
Rever-te assim decrépita
É tristeza, mágoa e dor
E saudades da capital épica
Waldir Araújo
Wednesday, March 08, 2006
VIAGEM
Abraço-te e perco-me em viagens
O teu corpo é o meu continente
O refúgio de mil e uma miragens
O meu eterno sinal intermitente
Fecho os olhos e viajo contigo
Juntos na estrada do prazer
Esse nosso estar é um ritual antigo
É uma dádiva, um eterno querer
É num silêncio que tudo acontece
Um silêncio docilmente ruidoso
E lá fora, lentamente, anoitece
O tempo escoa-se em ritmo vagaroso
Regressamos pela madrugada
E connosco vem a cumplicidade
A satisfação na cara estampada
E o sentir da palavra felicidade
Waldir Araújo
O teu corpo é o meu continente
O refúgio de mil e uma miragens
O meu eterno sinal intermitente
Fecho os olhos e viajo contigo
Juntos na estrada do prazer
Esse nosso estar é um ritual antigo
É uma dádiva, um eterno querer
É num silêncio que tudo acontece
Um silêncio docilmente ruidoso
E lá fora, lentamente, anoitece
O tempo escoa-se em ritmo vagaroso
Regressamos pela madrugada
E connosco vem a cumplicidade
A satisfação na cara estampada
E o sentir da palavra felicidade
Waldir Araújo
Friday, March 03, 2006
LIBERDADE
Liberdade
és sensação única
és ter e ser poder
corpo sem túnica
garras de mulher
Liberdade
és força imponente
és vontade assumida
certeza permanente
coragem destemida
Liberdade
és o néctar da vida
és o voo mais alto
alma descomprometida
sol no planalto
Liberdade, és!
Waldir Araújo
és sensação única
és ter e ser poder
corpo sem túnica
garras de mulher
Liberdade
és força imponente
és vontade assumida
certeza permanente
coragem destemida
Liberdade
és o néctar da vida
és o voo mais alto
alma descomprometida
sol no planalto
Liberdade, és!
Waldir Araújo
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